sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Nova Versão do Emulador GNS3 (v1.2)

Olá Pessoal.

Ontem (20/11) foi lançada a nova versão do Emulador GNS3 (v1.2). Um dos destaques é que a nova versão vem acompanhada de um conversor automático dos tradicionais arquivos .net das topologias criadas com as versões 0.8.x do GNS3. Vale lembrar que os laboratórios do livro "Laboratórios de Tecnologias Cisco em Infraestrutura de Redes (2a Edição)" possuem extensão .net (v0.8.7).

 

Ainda não cheguei a testar a ferramenta embutida no nova versão 1.2 para conversão dos arquivos .net em .gns3, mas devo fazer isso nos próximos dias. Depois faço uma observação nos comentários desse "post" registrando minha experiência na conversão dos laboratórios. Os interessados na nova versão devem criar uma conta na plataforma GNS3 Jungle (www.gns3.com).

Observação: Os laboratórios criados na nova versão do GNS3 têm extensão .gns3, por isso os laboratórios do livro "Laboratórios de Tecnologias Cisco em Infraestrutura de Redes (2a Edição)" não são diretamente compatíveis. Os laboratórios utilizados no livro possuem extensão .net, motivo pelo qual manterei no repositório do blog o GNS3 v0.8.7 e as imagens do IOS para Dynamips (.image) utilizadas no livro.

Samuel.

Lançamento do Cisco Packet Tracer Mobile 1.0.1 (Android)

Olá Pessoal.

Ontem (20/11), a Cisco comunicou oficialmente o lançamento da nova versão 1.0.1 do Packet Tracer Mobile para Android. Da mesma forma que a primeira versão lançada recentemente, o aplicativo é suportado em diversos modelos de tablets com processadores ARMv7 e que possuem o sistema Android a partir da versão 4.1.


A nova versão agora permite que os arquivos das topologias sejam diretamente enviados por e-mail através do próprio app, além de corrigir vários bugs e se ajustar melhor em dispositivos com telas menores. O Packet Tracer Mobile v1.0.1 pode ser baixado de graça a partir do repositório Google Play, basta visualizar o link abaixo ou fazer uma busca por "Cisco Packet Tracer" na aba "Apps" e seguir os procedimentos de instalação.


Abraço.

Samuel.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Diferenças na Fragmentação de Pacotes em IPv4 e IPv6

Olá Pessoal.

No meu livro intitulado "IPv6 - O Novo Protocolo da Internet", especificamente na sub-seção dedicada aos chamados cabeçalhos de extensão (figura), explico ao leitor que uma das diferenças entre o tradicional IPv4 e o "novo" IPv6 está no processo da fragmentação de pacotes. Essa discussão é uma boa oportunidade para compartilhar um excelente vídeo recém publicado pelo NIC.br que explica essa diferença de maneira bem ilustrada.


No IPv4, a funcionalidade de fragmentação dos pacotes era responsabilidade do próprio cabeçalho principal por meios dos campos: (i) Identificação, (ii) Flags e (iii) Fragmentação. Acontece que a fragmentação somente é necessária quando um pacote se torna maior do que o limite máximo permitido pela tecnologia em operação, o que é denominado MTU (Maximum Transmission Unit).

Um diferencial vantajoso do IPv6 é que a fragmentação não ocorre mais nos dispositivos intermediários (roteadores), mas somente na origem do tráfego. Quando um roteador determina que um pacote ultrapassou o MTU, ele retorna uma mensagem para a origem ficar ciente de que deve fragmentar os pacotes. A partir de então a origem faz uma fragmentação dos pacotes e utiliza o cabeçalho de extensão denominado Fragmentation para sinalizar o vínculo entre os pacotes fragmentados e, assim, o destinatário fica ciente do processo de fragmentação realizado pela origem que consegue recuperar o pacote original.  

Samuel.